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Desapego

Atualizado: 24 de nov.

Nesta reflexão, o amigo espiritual valoriza o desapego e o carregarmos somente o agora, para não sentirmos o peso da vida passada e, por que não, da vida futura. Mais uma vez ele comenta sobre a gratidão pelo que está no agora.


É preciso deixar ir quem morre.

É aí que percebemos as ligações energéticas.

As pessoas estão ligadas energeticamente.

Essa ligação impede o livre fluxo das almas no universo, porque seres como nós lamentam a partida para uma nova fase.

Deixem-nos ir sem prazer, mas sem lamento.

Olhem para vocês e percebam que vocês também não se deixam sair das próprias fases, não conseguem se desapegar das fases de vocês — quem dirá se desapegar dos outros.


Esse zumbido interior que irrita é o que internaliza a raiva de vocês; esse zumbido é o que impede a paz, é o que impede de estar em si.


Desprendam-se: silenciosamente obterão a calma.

Assim como a pausa que fazemos nas palavras ao escrever é a pausa que damos a nós mesmos.

Percebam que os fins são os começos.

As fases que terminam — de vidas, de cursos, de lares.

Vejam como no dia a dia temos términos e inícios de novas fases.


A vida traz eternos agoras.


Vivemos em constantes agoras, só que ficamos presos aos minutos passados ou queremos antecipar os momentos futuros.

Dar um tempo, pegar leve é viver o agora.

Pegar leve é só pegar o agora — o agora é leve.

Se carregarmos o passado e quisermos levar o futuro, o fardo será maior.


E aí queremos segurar as fases, lamentar as fases dos outros, como se não bastasse o que já carregamos.

Soltemos tudo.

Não há cobranças.


Não precisa fazer nada tão pesado.

Não lamentem os amigos que ficaram no passado; cultivem os do presente.

Não lamentem as distâncias dos familiares do agora; valorizem as oportunidades de estarem a sós na paz.

Valorizem o que têm agora — e o que têm agora é tudo o que podem ter.

Valorizem o que sentem.

Valorizem a onda que passa em seus corpos.

Valorizem os sons que ouvem.

Valorizem a sujeira tanto quanto a limpeza.

Valorizem a percepção de tudo: o gosto, o tato.

Não comparem com o passado — o que têm é o que têm; tudo fica mais bonito.

Valorizem a rigidez do corpo.

Valorizem as nuances da saúde, os problemas psicológicos.

Valorizem o fato de conseguirem perceber tudo.

Valorizem a presença de estarem na contemplação de tudo.

Valorizem a oportunidade de estarem aí.

Valorizem a concessão desta janela no tempo, a oportunidade da cama quente, do chão frio, da roupa molhada, da fome, da coisa por fazer, da sensibilidade acima da média e desta chuva que cai para todos neste momento.


Fiquem com esta grande chuva de energia — não importa como a percebam, é a chuva das bênçãos constantes.


Obrigado.


Um amigo astral

 
 
 

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